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Adunioeste reverte exoneração de docente em estágioprobatório com ação jurídica e defesa pública no COU

Filiada à Adunioeste, professora teve seu caso revertido após atuação da assessoria jurídica e intervenção política da entidade no Conselho Universitário da Unioeste
12 de Maio de 2025 às 09:43

A atuação firme da Adunioeste garantiu a permanência de uma professora na Unioeste, após a docente, ainda em estágio probatório, ser ameaçada de exoneração. A situação foi revertida graças à mobilização da assessoria jurídica do sindicato e à defesa veemente apresentada pela presidente da entidade, professora Sabrina Grassiolli, durante sessão do Conselho Universitário (COU), em que o caso foi discutido.

A atuação da Adunioeste foi decisiva para reverter o processo que colocava em risco a permanência de uma docente em estágio probatório. No entanto, é importante destacar que essa conquista foi resultado de uma ação coletiva. O Sinteoeste também se disponibilizou, oferecendo apoio por meio de sua assessoria jurídica, reafirmando o compromisso com a defesa dos servidores técnico-administrativos e docentes da Unioeste.

A mobilização também foi defendida publicamente pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) de Cascavel, por meio de seu presidente, demonstrando que a união de diferentes setores da comunidade universitária fortalece a defesa institucional. Essa atuação conjunta foi fundamental para garantir a permanência da docente, reafirmando que a solidariedade e a coletividade são pilares da resistência nas universidades públicas.

Em sua fala, Sabrina destacou a importância de considerar a trajetória da docente, seu comprometimento com o ensino, pesquisa e extensão, e a ausência de registros de má conduta por parte da professora, filiada ao sindicato. “Pesquisei a professora Luana antes de vir aqui fazer essa fala, e em nenhum lugar, fora deste local, escutei reclamações sobre ela. Nem dos alunos, nem dos colegas, nem quanto às atividades desempenhadas”, afirmou.

A presidente da Adunioeste também criticou a rigidez de critérios administrativos que, desconsiderando a complexidade do cotidiano docente e o processo de adaptação à burocracia universitária, colocam em risco a carreira de profissionais comprometidos. “Estamos sendo muito criteriosos, levando ao pé da letra algumas coisas, quando não há razão clara para impedir a permanência de uma professora. Ainda mais em um contexto de escassez de concursos públicos”, reforçou.

Segundo Grassiolli, a docente reconheceu falhas pontuais, como dificuldades no uso de sistemas institucionais, e demonstrou disposição para superá-las. “Conhecimento não é uma coisa acabada. Aqui se ensina todo dia. E ela tem vontade de permanecer, ela é filha da casa. É disso que estamos falando: da vida de uma pessoa e da responsabilidade coletiva que temos sobre isso”, concluiu.

A defesa jurídica apresentada pelo sindicato também foi decisiva no processo. Segundo informações repassadas à reportagem, a professora estava prestes a ser exonerada por questões formais, mas a argumentação legal da assessoria demonstrou a desproporcionalidade da medida, levando à reconsideração do caso.

O episódio reafirma o papel do sindicato na defesa intransigente da categoria e reforça a importância da filiação. “Estar na coletividade pode mudar o rumo das coisas”, destacou Grassiolli.

A Adunioeste reiterou seu compromisso com a valorização da docência e com a construção de uma universidade pública baseada no respeito, na permanência e no reconhecimento do trabalho de seus professores e pr