Desde dezembro de 2024, Ana Clara da Silva dos Santos tem se dedicado a uma missão essencial para a Adunioeste: catalogar e organizar o acervo documental do sindicato. Selecionada por meio de um processo seletivo criterioso, obteve a maior pontuação entre os candidatos (9,5) e assumiu a função de estagiária na sede da entidade, localizada em Cascavel-PR.
O processo avaliativo foi prorrogado conforme o edital publicado em novembro de 2024 e incluiu análise curricular e entrevista presencial. Entre as competências necessárias incluíam-se conhecimentos básicos em informática, boa comunicação e domínio da Língua Portuguesa. O estágio é presencial, com carga horária de 20 horas semanais, remuneração de R$ 1.000,00 e auxílio-transporte, obedecendo às diretrizes da Lei do Estágio (Lei nº 11.788/2008).
A organização do arquivo não é apenas uma questão administrativa, mas uma forma de preservar a memória da luta docente. Desde que iniciou o trabalho, Ana Clara tem lidado com uma grande quantidade de documentos acumulados ao longo dos anos, incluindo jornais antigos, atas, ofícios e registros contábeis. “Tem muitos documentos com os quais eu já estava familiarizado, como os da contabilidade. Mas também tem muita coisa interessante, principalmente os documentos históricos”, conta.
Entre os materiais que mais chamaram sua atenção estão os jornais antigos. “Fiquei surpresa ao encontrar edições de 2004, 2005, 2006. É muito legal ver a história sendo contada ao longo do tempo e saber que temos esse registro aqui. Os documentos mostram toda a trajetória do sindicato e o impacto das lutas que ele travou”, destaca.
Além de garantir a organização dos arquivos, Ana Clara ressalta que o trabalho pode contribuir para ampliar o conhecimento sobre a atuação da Adunioeste. “Muita gente não tem ideia do que faz um sindicato e da importância que ele tem para os professores e para a universidade. Ter tudo registrado isso permite que mais pessoas conheçam essa história e entendam melhor o papel da entidade”, explica.
A experiência também tem sido um aprendizado pessoal. “Antes de começar, eu mesma não tinha noção de tudo o que estava por trás da atuação do sindicato. Agora vemos como ele tem sido essencial para garantir direitos e lutar por melhorias tanto para os docentes quanto para os estudantes”, afirma.
Em 2025, a Adunioeste completa 25 anos de existência, um marco que reforça a relevância da documentação histórica para a valorização das conquistas da entidade. “É gratificante saber que meu trabalho ajuda a preservar essa memória e facilita o acesso a informações importantes. A história do sindicato precisa ser conhecida e valorizada”, conclui Ana Clara.