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Reflexões sobre o Calendário Acadêmico da Unioeste Despertam Controvérsias e Pedido de Revisão

Adunioeste lançou uma nota se posicionando diante do anúncio de um novo calendário acadêmico
22 de Março de 2024 às 18:00

No último dia 21, o CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CEPE) da Unioeste surpreendeu ao aprovar uma nova proposta para o calendário acadêmico de forma síncrona. Desde então, tanto estudantes quanto docentes têm expressado preocupações em relação aos possíveis problemas decorrentes deste calendário, levando várias entidades estudantis a solicitar sua rediscussão.

A sequência de eventos que levou a essa decisão foi marcada por uma série de controvérsias. Em 15 de março deste ano, o Edital Nº 001/2024 convocou os membros do CEPE para uma REUNIÃO ORDINÁRIA, agendada para 21 de março de 2024, sem incluir o tema do calendário acadêmico na pauta. Três dias depois, em 18 de março, um Edital complementar (EDITAL Nº 002/2024-CEPE) foi lançado, sem incluir a proposta do atual calendário.

Em uma tentativa de evitar a discussão da proposta controversa na reunião do CEPE de 21 de março, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) enviou um ofício (Nº 004/2024) aos Diretores de Centro, solicitando o adiamento da inclusão e debate sobre o calendário letivo. No entanto, minutos antes da reunião do CEPE, os conselheiros foram informados da inclusão de um novo ponto referente à proposta de calendário feita pela Pró-reitoria de Graduação (Prograd).

A proposta, elaborada em reunião com diretores e coordenadores de curso nos campi, tinha como objetivo ajustar o calendário para iniciar o ano letivo de 2025 em março, com a normalização completa prevista para 2026. Apesar das discussões administrativas, estudantes e professores não tiveram tempo suficiente para debater amplamente a proposta, levantando preocupações sobre seus possíveis impactos na dinâmica educacional da instituição.

Alguns pontos específicos foram destacados como potenciais problemas, incluindo aumento da evasão discente, questões de transporte intermunicipal, dificuldades na organização didático-pedagógica, sobrecarga de trabalho para os docentes e impactos negativos na saúde mental de estudantes e professores.

Diante dessas preocupações, a Adunioeste solicitou que a Unioeste abra um amplo processo de discussão envolvendo os três setores da instituição, visando uma decisão consciente e pautada na análise coletiva dos impactos para a dinâmica pedagógica, estudantil e de trabalho docente. A organização propõe que, após esse debate, seja realizada uma rediscussão do calendário, podendo confirmar ou modificar o encaminhamento realizado até então.